Quarta-feira, 11 de Julho de 2007
Autor: Pedro Silva
Nº de págs: 132
Formato: 15 x 23 /// Género: Ensaio
Preço: 13,65 euros (13 + iva)
Depois de ter publicado vários livros sobre os Cavaleiros da Ordem do Templo, Pedro Silva apresenta “Cátaros – História de uma heresia”, onde se debruça sobre os processos ideológicos e sociais que levaram ao aparecimento – e extinção – desta seita religiosa considerada herética. Apesar da sua curta existência, e principalmente do seu forçado desaparecimento, ainda hoje, vários séculos volvidos após a sua extinção oficial, somos tocados pelos trágicos acontecimentos da heresia albigense.
Apresentando-se como um dos temas mais apaixonantes da história da cristandade, a heresia dos cátaros (kataroi, a palavra grega para puro) ou albigenses (em razão da sua preponderância na cidade de Albi, na França Meridional), surge no início do século XII, no Sul de França. As dissidências ideológicas levam à sua perseguição imediata pela Igreja Católica, que culmina com a sua extinção, no séc. XIV, dentro do quadro que conduziu ao aparecimento da Inquisição.
Derivando da ideologia cristã, os Cátaros foram considerados hereges não somente porque defendiam o regresso a uma forma de cristianismo mais primordial, através da recusa completa dos bens materiais, mas especialmente porque o surgimento desta seita marcou o regresso de uma forma de Maniqueísmo que opunha ao monoteísmo a existência de dois deuses, um bom, espiritual, e um mau, material. Na época actual, onde os radicalismos teológicos voltam a assumir uma extrema importância e onde a compreensão mútua é cada vez mais essencial para a paz mundial, "Cátaros – História de uma heresia” é uma obra que parte de um caso específico para reflectir, em última análise, sobre as perseguições motivadas pelo dogmatismo religioso e pela intolerância, e as suas consequências sobre o rumo da História.
Quinta-feira, 22 de Março de 2007
Autor: Otto Rahn
Nº págs: 344Formato: 150x 230 mm /// Género: Ensaio
PVP: 25,20 € (24 € + iva) «Cruzada contra o Graal» foi o livro que popularizou a lenda dos Cátaros e do Santo Graal. A primeira edição apareceu na Alemanha em 1933, na qual Otto Rahn relata as expedições que realizou nas grutas dos Pirinéus onde os heréticos cátaros se refugiaram no século XIII. Durante décadas o livro foi traduzido em várias línguas e inspirou autores como Trevor Ravenscroft e Jean-Michel Angebert.
Otto Rahn acreditava que o épico «Parzival» de Wolfram von Eschenbach era a chave para os mistérios cátaros e para a localização do Santo Graal. Rahn via no «Parzival» não uma obra de ficção mas um relato histórico dos Cátaros e dos Cavaleiros Templários, guardiães do Graal. A cruzada do Vaticano contra os Cátaros tornou-se numa guerra que colocou Roma contra o Amor, na qual a igreja triunfou, pela espada e pela fogueira, sobre a pura fé dos Cátaros.