Segunda-feira, 1 de Junho de 2009
Autor: Luís Vaz
Nº págs: 164 + 6 ilustradas a cores
Formato: 150 x 230 mm
Género: Ficção /Romance histórico
PVP: 13,65 € (13 € + IVA)
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Sabemos que o dia a seguir às revoluções deixa de ser dos revolucionários. Sabemos ainda que a torrente de agravos que caiu sobre Buíça e Costa e sobre a República, atingiu um rebaixamento do nível cívico e provocou a ruptura do convívio entre povos nascidos na mesma Pátria e sujeitos às mesmas Leis. Esta torrente, paradoxalmente, continua ainda em alguns sectores, felizmente com pouca expressão na Sociedade, mantendo a suposição em redor do Partido que combatia a Monarquia e organizações secretas consideradas suas aliadas. Ao tempo, para desacreditar o Partido Republicano. Hoje para desonrar a memória das suas principais referências.
Ora, nem o Partido Republicano controlava as organizações secretas, nem estas decidiam pelo Partido Republicano. E tanto a uma como a outra, não se pode imputar a responsabilidade de fazer desaparecer o Rei.
Segunda-feira, 30 de Março de 2009
Autores: João Mattos e Silva \ Dom Vasco Teles da Gama \ Nuno Pombo \ Maria da Conceição Mascarenhas \ Raul Bugalho Pinto
Nº págs: 154
Formato: 150 x 220 mm
Género: Política / Monarquia
PVP: 12,60 € (12 € + IVA)
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«Aqui d’El Rei é o título deste belo livro de João Mattos e Silva, Vasco Telles da Gama, e Nuno Pombo e que poderia ter como subtítulo “Dez anos de testemunhos monárquicos”.
Trata-se, desde logo, de um exemplo de persistência. Dos artigos que os autores lançaram desde Maio de 2000 na comunicação social, escrita e digital, surge agora uma escolha pautada pelo equilíbrio dos temas. É, também, um exemplo de atitude cívica porque quem afirma “Eu monárquico sou e me confesso” mostra aqui um testemunho permanente e que “começa em nossas casas”.
Os autores são monárquicos que se confessam como tal, mas dizem das suas razões ao aflorar temas como a chefia de estado, o centenário da República, a identidade nacional, o regicídio, as relações com Espanha, e muitos outros, em disquisições mais abstractas ou em comentários de factos políticos.»
Mendo Castro Henriques, in Prefácio
Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008
Autor: Henrique Barrilaro RuasPrefácio de D. Duarte, Duque de BragançaNº págs: 60Formato: 115 x 215 mmGénero: EnsaioPVP: 9,45 € (9€ + IVA)
Por ocasião do centenário do Regicídio, que se assinala a 1 de Fevereiro de 2008, a Via Occidentalis recupera “O drama de um Rei”, de Henrique Barrilaro Ruas (1921-2003), uma das mais importantes figuras do movimento monárquico do pós-25 de Abril. Prefaciado por D. Duarte, Duque de Bragança, esta reflexão pessoal do político e professor universitário português foi publicada originalmente em 1965, e oferece um enquadramento diferente para o abrupto final da monarquia em Portugal, pautado pelos fundamentos da teoria monárquica, na sua vertente política e espiritual, assim como pelo lado humano de um homem-instituição – o Rei – sacrificado em prol de um novo regime.
«Para a Razão Pura, o Rei era o grande escândalo da História (…) a Realeza tem os seus dias contados. O Rei deve morrer. Antes da decisão ser tomada nalguma loja maçónica de Lisboa ou de Paris – antes de o Rei se chamar D. Carlos de Bragança, já a decisão fora tomada por todo o ideologismo contemporâneo. O Rei ia ser morto».
Henrique Barrilaro Ruas, em O Drama de um Rei, estabelece todo um novo enquadramento reflexivo e pessoal, onde se baseia nos fundamentos da própria teoria monárquica – votados ao esquecimento pelo novo discurso republicano – para possibilitar, em última análise, a compreensão da importância possível da figura de um rei, numa época em que tal figura surge para muitos como um corpo estranho na sociedade portuguesa, à distância dos dias de hoje.
Mais que isso, O Drama de um Rei é o testemunho de uma das mais importantes figuras do movimento monárquico português do pós 25 de Abril – Henrique Barrilaro Ruas, fundador do Partido Popular Monárquico e deputado pelo mesmo, à época da Aliança Democrática de Francisco Sá Carneiro – constituindo, por isso, um texto de inegável valor, que adiciona novos pontos de vista ao sucedido a 1 de Fevereiro de 2008. Uma publicação com o apoio da Real Associação de Lisboa.
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Terça-feira, 30 de Agosto de 2005
Família real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal.
Autor: Jorge Morais ( jorgmorais@gmail.com)Págs.: 206 + 16 (caderno fotográfico) Formato: 150 x 220 mm /// Género: HistóriaPVP: 16.80 euros (iva incl.) A implantação da República em Portugal, em 5 de Outubro de 1910 (completam-se agora 95 anos), não foi resultado exclusivo da revolta militar personificada na Rotunda pelo comandante Machado Santos e apoiada nas ruas pelas células carbonárias de Lisboa. Uma conspiração internacional, envolvendo a Maçonaria inglesa e a Família Real britânica, deu aos revoltosos portugueses a garantia prévia (e escrita) de que a Inglaterra, a França e a Espanha não levantariam um dedo para salvar a Dinastia de Bragança. E só depois de obtida esta garantia o estado-maior revolucionário avançou para pôr fim à Monarquia mais antiga do Continente Europeu.
Numa reconstituição historiográfica exaustiva, agora publicada em livro sob o título “Com permissão de Sua Majestade”, o jornalista e investigador Jorge Morais sustenta que, em 5 de Outubro, as tropas revoltosas se limitaram a seguir o “sinal verde” dado a partir de Londres pelo poderoso “lobby” liberal radical (em que pontificavam altos dignitários maçons, homens de negócios ingleses com interesses na África portuguesa e jornalistas de influência internacional) com conhecimento e permissão de dois membros da Família Real britânica: o próprio Rei Jorge V e seu tio, o Duque de Connaught.
Na sua obra, baseada em documentação de grande rigor historiográfico mas apresentada numa linguagem acessível ao leitor comum, o autor relata como, em Setembro de 1909, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, Sebastião de Magalhães Lima, viajou secretamente para Londres a fim de obter garantias da congénere inglesa (cujo Grão-Mestre era então o Duque de Connaught, filho favorito da Rainha Victoria e irmão do Rei Eduardo VII) de que o golpe em Lisboa teria a aprovação do Governo de Sua Majestade, chefiado por Asquith e integrado por Winston Churchill, Lloyd George e Edward Grey – maçons de inegável peso na política mundial da época.
Valendo-se de uma teia de cumplicidades maçónicas, políticas, jornalísticas e financeiras, Magalhães Lima voltou a Londres em Julho de 1910 (já com o Rei Jorge V no Trono), agora acompanhado pelo abastado homem de negócios e dirigente republicano José Relvas, para ouvir da boca de um membro do Governo inglês a confirmação de uma “neutralidade compreensiva”. A posição das autoridades de Londres, expressa por escrito num Memorandum secreto a que o autor teve acesso nos Arquivos Nacionais britânicos, permitiu aos revoltosos lançarem-se confiadamente numa revolução que, sem esse apoio, falhara de tentativa em tentativa nos 20 anos anteriores. E, com efeito, três meses após o seu encontro reservado no Foreign Office, a República estava implantada em Portugal.
“Com permissão de Sua Majestade” traça o quadro político, nacional e internacional, em que decorre esta conspiração; comprova a ligação dos principais intervenientes à Maçonaria e ao “lobby” radical europeu; transcreve correspondência, até hoje mantida no silêncio dos arquivos, entre a Grande Loja Unida de Inglaterra e altos dirigentes do Grande Oriente Lusitano; reconstitui as viagens do Grão-Mestre português e a sua passagem pelas Lojas de Londres; evidencia o ambíguo papel do Rei Jorge V (primo do último Monarca português, D. Manuel II) em toda a trama; e revela por extenso o Memorandum do Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros que permitiu aos revolucionários de Lisboa implantarem, por fim, a República em 5 de Outubro de 1910.