Autor: Luís Vaz
Nº págs: 164 + 6 ilustradas a cores
Formato: 150 x 230 mm
Género: Ficção /Romance histórico
PVP: 13,65 € (13 € + IVA)
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Sabemos que o dia a seguir às revoluções deixa de ser dos revolucionários. Sabemos ainda que a torrente de agravos que caiu sobre Buíça e Costa e sobre a República, atingiu um rebaixamento do nível cívico e provocou a ruptura do convívio entre povos nascidos na mesma Pátria e sujeitos às mesmas Leis. Esta torrente, paradoxalmente, continua ainda em alguns sectores, felizmente com pouca expressão na Sociedade, mantendo a suposição em redor do Partido que combatia a Monarquia e organizações secretas consideradas suas aliadas. Ao tempo, para desacreditar o Partido Republicano. Hoje para desonrar a memória das suas principais referências.
Ora, nem o Partido Republicano controlava as organizações secretas, nem estas decidiam pelo Partido Republicano. E tanto a uma como a outra, não se pode imputar a responsabilidade de fazer desaparecer o Rei.
Prefácio: Joaquim Vieira
Fotografias: Fernando Farinha
Nº págs: 238
Formato: 140 x 230 mm
PVP: 14,70 € (14€ + IVA)
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As experiências da guerra colonial servem de tema para “Morte na Picada”, o livro de estreia do conhecido jornalista Henrique Antunes Ferreira, chefe de redacção do Diário de Notícias e um dos fundadores da TSF. Partindo dos seus cinco anos de serviço militar obrigatório, dois dos quais em Angola, Antunes Ferreira deambula entre a descrição crua e a escrita ficcional, procurando captar a essência do quotidiano dos combatentes de guerra que ninguém parece compreender, e que o autor classifica simplesmente como uma “guerra civil”.
“Estas short stories são o embrião de um sonho: reuni-las em livro – e publicá-lo. Quase todas são ficção pura; duas ou três são vividas por mim, na condição do oficial miliciano que participou numa guerra que não comprou e, por isso, nunca foi a minha”.
Ficcionais ou não, os enredos de Antunes Ferreira, em “Morte na Picada”, parecem servir de espelho para a mente dos jovens soldados no Ultramar, evocando toda uma série de experiências díspares, que vai desde o sofrimento próprio da guerra às idiossincrasias da hierarquia militar, passando ainda pela camaradagem forçada gerada entre homens, pretos e brancos, colocados numa mesma situação, ou ainda a comovente história de dois inimigos que, no meio do mato, se descobrem cúmplices em torno de uma boa refeição, antes de serem abatidos pelos tiros de quem rejeitava qualquer hipótese de reconciliação.
Nº págs: 204
Formato: 150 x
PVP: 14,70 € (14€ + IVA)
Parece ser inegável que, no mundo actual, o telemóvel é cada vez mais um objecto indispensável. Com ele, ganhamos a sensação – talvez falsa – de abolir distâncias, a partir do momento em que qualquer pessoa passa a estar à distância do marcar de um número, onde quer que estejamos. Mas será que o telemóvel alguma vez se irá substituir ao contacto físico, humano? “3 Estórias Móveis”, de João Freitas Ferreira, é uma ficção que procura reflectir sobre as distâncias que o imediatismo comunicacional ainda não conseguiu superar…
“Rita”, “Bernardo” e “Augusta” são três lisboetas que em nada se distinguem dos estranhos que por nós passam nas ruas da capital, acelerados, absortos a falar ao telemóvel, ou preocupados com algo que somos incapazes de compreender com apenas um olhar.
É com base na vivência destas três personagens que
Por detrás das aparências – o aspecto, a profissão, o nome, todos os factores que, demasiadas vezes, nos bastam para pensarmos que conhecemos alguém – esconde-se, por vezes, um “admirável mundo novo”, que por vezes é bem mais sombrio do que esperamos.
“3 Estórias Móveis” é, no fundo, um livro que pretende quebrar alguns preconceitos, reflectindo sobre a forma paradoxal como, num mundo onde a comunicação é cada vez mais presente e mais imediata – materializada nesse objecto quotidiano, como o telemóvel – as pessoas podem ser cada vez mais ausentes.
Sobre o Autor:
João Freitas Ferreira nasceu
A sua relação com a Fé viria também a reflectir-se na sua personalidade humanista. Participa activamente no desenvolvimento de diversos projectos na Baixa - Chiado, com o objectivo de reabilitar as Igrejas e a animação sócio-cultural da zona nobre da capital por exemplo, a elaboração de vários ciclos de concertos de música sacra e a criação dos “Itinerários da Fé”, visitas guiadas às Igrejas. Desde 2005 é sócio co-fundador de uma agência de comunicação, onde exerce como consultor de comunicação.
Em termos pessoais, mantém grandes afinidades com o mundo das artes e da cultura: cinéfilo convicto, amante das artes plásticas e da música clássica – mas não só nem tão pouco – encontra na escrita criativa o meio por excelência para a sua expressão pessoal.
Da sua formação e da experiência inter-pessoal, nasce o gosto pela relação humana e a sua qualidade de comunicação. Por isso, aborda com simplicidade a complexidade das relações humanas onde a informação tenta minorar as falhas afectivas. Num mundo ligado 24 horas, onde fica a relação humana, o tempo “gasto” e a gratuidade?
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