Autor: João Moreira de Sá (a.k.a. Arcebispo de Cantuária)
Prefácio: Nuno Markl
Nº págs: 120
Formato: 190 x 230 mm
Género: Humor / Culinária
PVP: 13,65 € (13€ + IVA)
“Neste livro encontrará material suficiente para conquistar a mulher dos seus sonhos, reconquistar a mulher dos seus pesadelos, e consagrar-se como herói da vizinhança. Não são todos os livros que podem orgulhar-se de feitos deste calibre: Saramago ou Lobo Antunes, por exemplo, não o conseguiram; Paulo Coelho conseguiu-o parcialmente (segundo estudos recentes, segurar um livro deste autor num passeio no parque assegura o interesse de algumas mulheres). Este livro vai consegui-lo inteiramente. As receitas aqui contidas são tão boas que o caro leitor poderia, simplesmente, arrancar as páginas do livro e comê-las, à confiança. Mas contenha-se. Use os ingredientes que o Arcebispo dita e prepare-se para descobrir o cozinheiro-humorista-punk que – e isto é um facto científico – todos temos dentro de nós…”
Nuno Markl
Desengane-se aquele que pensar que se trata apenas de mais um livro de receitas: a editora Via Occidentalis coloca nas livrarias, a 24 de Março, “Manjares do Arcebispo de Cantuária”, de João Moreira de Sá (aka Arcebispo de Cantuária) – nada mais, nada menos que o supremo livro de culinária, nem que seja pelo simples facto de conter apenas o número suportável de pratos capazes de ser feitos a partir de um livro por um ser humano normal, ao longo de toda a sua vida, com o bónus de ser prefaciado por Nuno Markl. O humorista vai aliás juntar-se ao autor e aos editores numa incrível homilia culinária na FNAC Colombo, a 26 de Março, às 18h30.
Uma celebração de lançamento ideal para descobrir por que esta Mona Lisa da literatura gastro-humorística se subjuga ao mote tão pós-moderno “a boa cozinha em latas, frascos e pacotes”, adequando-se de forma perfeita à vida atribulada de homens e mulheres do séc. XXI: uma maneira prática de encantar, entreter e divertir os seus esfomeados convidados para o jantar enquanto lhes explica que só agora é que vai pôr o tacho ao lume e que vai precisar da sua ajuda para descascar uma cebola, ou fazer uma bavaroise de amoras – sem que ninguém se importe muito com isso.
Autor: Brillat-Savarin
apresentação de Alfredo Saramago
Nº págs: 362
Formato: 150 x 230 mm / Género: Ensaio
PVP: 19,95 € (19 € + IVA)
Encarada por muitos como a bíblia dos epicuristas e gastrónomos, «Fisiologia do Gosto», de Brillat-Savarin, é uma obra clássica, inusitada e repleta de “deliciosos” aforismos, que aplica contornos científicos ao acto de bem comer. Publicada originalmente em 1825, a dois meses da morte do seu autor, esta edição conta com o prefácio do historiador e antropólogo Alfredo Saramago, um dos raros investigadores portugueses a demonstrar interesse pela História da Alimentação.
A gastronomia acompanha-nos e sustenta-nos desde o nascimento até à morte. É ela que nos aumenta as delícias do amor, a confiança da amizade, que desarma a ira e facilita os tratos e nos oferece, no curto trajecto das nossas vidas, o único prazer que, não sendo seguido de fadiga, nos revigora todos os outros.
Para muitos, comer é um acto simples, algo que se faz quando se tem fome. Mas não para todos. Numa demanda de aplicar ao – simples – acto de comer um conjunto de axiomas científicos, surge Fisiologia do Gosto, de Jean Anthelme Brillat-Savarin, advogado, magistrado e político francês que se tornou famoso pela sua devoção gastrónoma e epicurista, e que transformou uma necessidade fisiológica num processo artístico, repleto de delicadezas e preceitos.
De facto, se existisse uma certidão de nascimento para a Gastronomia, estaria materializada em Fisiologia do Gosto: uma obra com tanto de especial quanto de caricato, “temperada” com uma série de meditações sobre os alimentos e a natureza humana que deixam vislumbrar os autores que, em última análise, influenciaram Brillat-Savarin: Voltaire, Rousseau, Fenelon, Buffon, Cochin e d’Aguesseau.
Sobre o Autor:
Jean Anthelme Brillat-Savarin (1755 – 1826) foi um dos mais famosos epicuristas e gastrónomos franceses de todos os tempos. Nasceu na cidade de Belley, Ain, e dedicou-se nos primeiros anos da sua vida ao estudo do direito, química e medicina, em Dijon, tendo chegado a praticar advocacia na sua cidade natal. Em 1789, aquando do rebentar da Revolução Francesa, foi nomeado deputado da Assembleia Nacional Constituinte, onde adquiriu alguma fama, particularmente devido à sua defesa pública da pena capital. Adoptaria o apelido “Savarin” após a morte de uma tia sua, que lhe deixara toda a sua fortuna sob a condição que adoptasse o seu último nome.
Numa fase posterior da Revolução, a sua cabeça ficou a prémio, e Brillat-Savarin procurou asilo político na Suíça. Mais tarde, mudou-se para a Holanda, e depois para os Estados Unidos, onde permaneceu durante três anos, dando aulas de Francês e de violino.
Regressou a França em 1797 e obteve a magistratura, exercendo até ao fim da sua vida como juiz do Supremo Tribunal. Publicou várias obras de direito e economia, mas a sua obra mais conhecida foi mesmo “Fisiologia do Gosto” (Physiologie do Goût), lançada em Dezembro de 1825, dois meses antes da sua morte.
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